Resumo (texto original)
Partindo do reconhecimento de que o
termo “democracia” pode prestaras a todo tipo de propaganda ideológica, há
muita dificuldade em esclarecer a noção derivada de ensino democrático. Para
contornar esse obstáculo, o A. distingue entre a propaganda e a ação
democratizadora, atendo-se ao exame da segunda. Neste sentido analisa alguns
esforços de democratização do ensino no Estado de São Paulo, através dos
seguintes episódios: Reforma Sampaio Dória (1920); expansão da matrícula no
ensino ginasial (1967-1969) e tentativa de renovação pedagógica proposta
pelos Ginásios Vocacionais. Nessa análise procura também distinguir entre a
ideia de democratização do ensino como prática de liberdade e como expansão
de oportunidades a todos, procurando mostrar como no primeiro sentido pode
haver uma degradação, em termos pedagógicos, da ideia de democracia política.
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José Mario Pires Azanha
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