04/03/2022

Simulado rápido: LDB e conhecimento pedagógico


1- (Vunesp/2020) A Lei no 9.394, de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, define, em seu artigo 3o (terceiro), que o ensino será ministrado com base em alguns princípios e entre eles estão

(A) cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos pelo calendário escolar federal; investimento no profissional da educação.

(B) valorização da experiência extra-escolar; a garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.

(C) educação infantil, obrigatória e gratuita, às crianças desde o nascimento até cinco anos de idade; pluralismo de ideias e de estratégias pedagógicas.

(D) atendimento educacional gratuito especializado aos educandos com deficiência, obrigatoriamente na rede regular de ensino; garantia de padrão mínimo de qualidade.

(E) oferta de educação escolar gratuita, regular e noturna para jovens e adultos; recenseamento bienal das crianças e dos adolescentes em idade escolar.

2- (Vunesp/2020) Na perspectiva de Luckesi (2011), em Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições, para que a avaliação sirva à democratização do ensino e cumpra uma perspectiva diagnóstica, entre outras ações, a avaliação diagnóstica

(A) deve ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, visando tomar decisões suficientes e satisfatórias para que o aluno possa avançar no processo de aprendizagem.

(B) estabelece que a escola necessita trabalhar com a média de notas tiradas pelos alunos, evitando estabelecer padrões mínimos de aprendizagem; desse modo, mantêm-se neutralidade e rigor técnico na avaliação.

(C) requer que os instrumentos utilizados para avaliação sejam suprimidos do contexto educativo, utilizando-se para avaliação, unicamente, as conversas informais com o estudante e os registros da aula em seu caderno.

(D) determina que o docente não deve estabelecer padrões de expectativa em relação à aprendizagem dos alunos ou definir objetivos instrucionais, pois cada estudante apresenta um ritmo próprio de aprendizagem.

 (E) pressupõe que a sua adoção pela escola deve contribuir tanto para a aprovação ou reprovação dos estudantes, como também para a classificação e para autocompreensão do aluno.

3- (Vunesp/2020) Segundo Morin (2003), “a supremacia do conhecimento fragmentado de acordo com as disciplinas impede frequentemente que se opere o vínculo entre as partes e a totalidade e deve ser substituída por um modo de conhecimento capaz de apreender os objetos em seu contexto, sua complexidade, seu conjunto”. Para o autor, “existe uma inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre, de um lado, os saberes desunidos, divididos, compartimentados e, de outro lado, as realidades ou os problemas cada vez mais multidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais e planetários”. De acordo com Morin, a educação deverá tornar evidente: o contexto, o global, o multidimensional, o complexo, para

(A) ensinar a identidade terrena.

(B) superar a cegueira do conhecimento: o erro e a desilusão.

(C) enfrentar as certezas.

(D) que o conhecimento seja pertinente.

(E) disseminar a ética do gênero humano.

4- (Vunesp/2020) Segundo Martha Kohl de Oliveira (1995), Vygotsky trabalha um domínio da atividade infantil que tem explícita relação com o desenvolvimento, que é “o brinquedo”, sendo que quando o autor discute sobre o brinquedo, está se referindo à brincadeira de “faz de conta”. A esse respeito, tendo como referência a obra de Vygotsky, Oliveira afirma que:

(A) na brincadeira, a criança une objeto e significado e, ao mesmo tempo, a criança comporta-se no brinquedo de forma mais atrasada do que nas atividades da vida real e, por isso, cabe à escola desenvolver a maturidade infantil.

(B) ao brincar com um tijolinho de madeira como se fosse um carrinho, por exemplo, a criança se relaciona com o significado em questão (a ideia de carro), e não com o objeto concreto que tem nas mãos.

(C) o brinquedo cria zona de desenvolvimento proximal (ZDP) na criança apenas quando ela participa de jogos com regras tradicionais, como a amarelinha; por outro lado, a criação da situação imaginária pela criança não cria uma ZDP.

(D) numa situação de brincadeira de faz de conta, a criança de seis anos, por exemplo, é levada a agir pelos elementos reais concretamente presentes, onde o significado é definido, necessariamente, pelo uso real dos objetos.

(E) o brinquedo ou a brincadeira de faz de conta são situações desprovidas de regras; em uma brincadeira de escolinha, por exemplo, as atividades desenvolvidas não correspondem àquelas ocorridas em uma escola real.


Gabarito

1- B

2- A

3- D

4- B

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