1- (Vunesp/2020) A Lei no 9.394, de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, define, em seu artigo 3o (terceiro), que o ensino será ministrado com base em alguns princípios e entre eles estão
(A) cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos
pelo calendário escolar federal; investimento no profissional da educação.
(B) valorização da experiência extra-escolar; a garantia do
direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.
(C) educação infantil, obrigatória e gratuita, às crianças
desde o nascimento até cinco anos de idade; pluralismo de ideias e de
estratégias pedagógicas.
(D) atendimento educacional gratuito especializado aos
educandos com deficiência, obrigatoriamente na rede regular de ensino; garantia
de padrão mínimo de qualidade.
(E) oferta de educação escolar gratuita, regular e noturna para jovens e adultos; recenseamento bienal das crianças e dos adolescentes em idade escolar.
2- (Vunesp/2020) Na perspectiva de Luckesi (2011), em Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições, para que a avaliação sirva à democratização do ensino e cumpra uma perspectiva diagnóstica, entre outras ações, a avaliação diagnóstica
(A) deve ser assumida como um instrumento de compreensão do
estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, visando tomar decisões
suficientes e satisfatórias para que o aluno possa avançar no processo de
aprendizagem.
(B) estabelece que a escola necessita trabalhar com a média
de notas tiradas pelos alunos, evitando estabelecer padrões mínimos de
aprendizagem; desse modo, mantêm-se neutralidade e rigor técnico na avaliação.
(C) requer que os instrumentos utilizados para avaliação
sejam suprimidos do contexto educativo, utilizando-se para avaliação,
unicamente, as conversas informais com o estudante e os registros da aula em
seu caderno.
(D) determina que o docente não deve estabelecer padrões de
expectativa em relação à aprendizagem dos alunos ou definir objetivos
instrucionais, pois cada estudante apresenta um ritmo próprio de aprendizagem.
(E) pressupõe que a sua adoção pela escola deve contribuir tanto para a aprovação ou reprovação dos estudantes, como também para a classificação e para autocompreensão do aluno.
3- (Vunesp/2020) Segundo Morin (2003), “a supremacia do conhecimento fragmentado de acordo com as disciplinas impede frequentemente que se opere o vínculo entre as partes e a totalidade e deve ser substituída por um modo de conhecimento capaz de apreender os objetos em seu contexto, sua complexidade, seu conjunto”. Para o autor, “existe uma inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre, de um lado, os saberes desunidos, divididos, compartimentados e, de outro lado, as realidades ou os problemas cada vez mais multidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais e planetários”. De acordo com Morin, a educação deverá tornar evidente: o contexto, o global, o multidimensional, o complexo, para
(A) ensinar a identidade terrena.
(B) superar a cegueira do conhecimento: o erro e a
desilusão.
(C) enfrentar as certezas.
(D) que o conhecimento seja pertinente.
(E) disseminar a ética do gênero humano.
4- (Vunesp/2020) Segundo Martha Kohl de Oliveira (1995), Vygotsky
trabalha um domínio da atividade infantil que tem explícita relação com o
desenvolvimento, que é “o brinquedo”, sendo que quando o autor discute sobre o
brinquedo, está se referindo à brincadeira de “faz de conta”. A esse respeito,
tendo como referência a obra de Vygotsky, Oliveira afirma que:
(A) na brincadeira, a criança une objeto e significado e, ao
mesmo tempo, a criança comporta-se no brinquedo de forma mais atrasada do que
nas atividades da vida real e, por isso, cabe à escola desenvolver a maturidade
infantil.
(B) ao brincar com um tijolinho de madeira como se fosse um
carrinho, por exemplo, a criança se relaciona com o significado em questão (a
ideia de carro), e não com o objeto concreto que tem nas mãos.
(C) o brinquedo cria zona de desenvolvimento proximal (ZDP)
na criança apenas quando ela participa de jogos com regras tradicionais, como a
amarelinha; por outro lado, a criação da situação imaginária pela criança não
cria uma ZDP.
(D) numa situação de brincadeira de faz de conta, a criança
de seis anos, por exemplo, é levada a agir pelos elementos reais concretamente
presentes, onde o significado é definido, necessariamente, pelo uso real dos
objetos.
(E) o brinquedo ou a brincadeira de faz de conta são
situações desprovidas de regras; em uma brincadeira de escolinha, por exemplo,
as atividades desenvolvidas não correspondem àquelas ocorridas em uma escola
real.
Gabarito
1- B
2- A
3- D
4- B
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