1- (Vunesp/2015)
Azanha (1987) afirma que o discurso da democratização do ensino é antigo e constante no pensamento
brasileiro, mas, sempre que ocorre a extensão de oportunidades educativas, os educadores se sentem chocados
no seu zelo pedagógico: argumentam que a
ampliação de vagas levará ao
rebaixamento da qualidade do ensino. Para o autor, da perspectiva pedagógica o argumento
parece razoável, porém apresenta
equívocos. Um deles é que
(A) a
extensão de oportunidades educativas eleva automaticamente a qualidade do
ensino.
(B)a
qualidade do ensino é inconciliável com a extensão de oportunidades educativas.
(C) a extensão de oportunidades é uma intenção e uma medida
política e não simples questão técnico-pedagógica.
(D) providências
pedagógicas parciais têm efeitos deteriorantes sobre o sistema escolar.
(E) os
educadores se valem de pretextos pedagógicos para garantir privilégios aos melhores alunos.
2- (Vunesp/2015)
Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) analisam as reformas educativas
encetadas a partir dos anos 90, em outros países e no Brasil. Assinalam uma
certa tensão entre intenções declaradas e medidas efetivas, o que traz contradições,
ambivalências, descrença. Reconhecem que há países buscando políticas com quadros
conceituais que agregam, às políticas de ajuste e de estabilização das instituições financeiras internacionais, a
preocupação com as políticas sociais. Ponderam que, seja como for, os
documentos disponíveis sobre as reformas educativas expressam consenso na
proposição de que a formação geral de qualidade dos alunos depende
(A) da
bonificação dos professores que conseguem bons resultados.
(B) da
informatização das escolas: ensino e administração.
(C) do
incentivo ao consumo de produtos culturais diversos.
(D) de uma formação de qualidade dos professores.
(E) da
implementação gradativa de escolas em tempo integral.
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Gabarito
ResponderExcluir1- C
2- D