1-
(Fundação Cesgranrio/2014) O trecho abaixo indica amplos desafios para a
prática docente. Um curso de professores deveria possibilitar confronto entre
abordagens, quaisquer que fossem elas, entre seus pressupostos e implicações,
limites, pontos de contraste e convergência. Ao mesmo tempo, deveria
possibilitar ao futuro professor a análise do próprio fazer pedagógico, de suas
implicações, pressupostos e determinantes, no sentido de que ele se
conscientizasse de sua ação, para que pudesse, além de interpretá-la e contextualizá-la,
superá-la constantemente. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as
abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. p. 109.
Sobre
as diferentes abordagens pedagógicas, aquela que considera a relação
professor-aluno como não imposta, que permite que o educador se torne educando
e a aprendizagem seja favorecida pela mediação é a
(A)
tradicional
(B)
humanista
(C)
comportamentalista
(D)
ambientalista
(E)
sócio-histórico-cultural
2-
(Idecan/2016) Diferentes linhas pedagógicas, tendências ou abordagens no ensino
brasileiro fornecem diretrizes à ação pedagógica, mesmo considerando que sua
elaboração, na prática, é individual e intransferível. Para Mizukami (1986),
são características da abordagem cognitivista:
(A) O
desenvolvimento humano traz implicações para o ensino. Uma das implicações
fundamentais é a de que a inteligência se constrói a partir da troca do
organismo como o meio por meio das ações do indivíduo.
(B)
Nessa abordagem se incluem, tanto a aplicação da tecnologia educacional e
estratégias de ensino, quanto formas de reforço no relacionamento
professor-aluno. O aluno progride em seu ritmo próprio e em passos sequenciais.
(C)
Toda ação educativa, para que seja válida, deve, necessariamente, ser precedida
tanto de uma reflexão sobre o homem quanto de uma análise do meio de vida desse
homem concreto, a quem se quer ajudar para que se eduque.
(D) Não
se enfatiza técnica ou método para facilitar a aprendizagem. Cada educador
eficiente deve elaborar a sua forma de facilitar a aprendizagem no que se
refere ao que ocorre em sala de aula. A ênfase é atribuída a um clima favorável
ao desenvolvimento das pessoas que possibilite liberdade para aprender.
3-
Segundo Luckesi (2002), “a avaliação da aprendizagem existe propriamente para
garantir a qualidade da aprendizagem do aluno. Ela tem a função de possibilitar
uma qualificação da aprendizagem, do educando”. Para o autor, em relação aos
elementos constitutivos de um processo de avaliação, devem ser consideradas
três variáveis significativas. São elas:
(A)
conteúdo trabalhado, acertos e erros e a trajetória do aluno.
(B)
juízo de qualidade, dados relevantes e tomada de decisão.
(C)
escala de valores, desempenho do aluno e o desempenho da turma.
(D)
critérios, instrumentos e periodicidade.
(E) o
que será avaliado, como será avaliado e quando será avaliado.
4- (FCC/2003) Ao examinar alguns esforços de democratização do ensino em São Paulo, direcionados à ampliação das oportunidades educativas e à prática pedagógica, José Mario Pires Azanha afirma que:
I- as
posições e divergências se revelam nos esforços de realização histórica do
ideal de uma educação democrática.
II- as
propostas de debates sobre educação democrática revelam que as controvérsias
ideológicas se concentram no significado ideal
III- a
extensão das oportunidades educacionais é, sobretudo, uma maneira politica que
toma a educação como variável social.
IV- a
democratização da educação é um processo exterior à escola, que toma a educação
como uma simples variável pedagógica.
V- a
qualidade de ensino é uma questão meramente pedagógica, podendo ser aferida
apena numa perspectiva técnica.
As
afirmativas coerentes com as ideias do Prof. Azanha são, APENAS,
(A) I,
II e III
(B) I e
III
(C) II,
III e IV
(D) III
e IV
(E) IV
e V
5-
(FCC/2003) Ao afirmar que a avaliação "deverá ser assumida como
instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o
aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que se
possa avançar no processo de aprendizagem", Cipriano Luckesi explicita o
entendimento de avaliação
(A)
como julgamento de valor referenciado em dados, o que permite ao professor
classificar o aluno conforme seu desempenho escolar.
(B)
como julgamento referenciado em normas estabelecidas no regimento escolar, que
permitirão ao professor identificar os avanços da aprendizagem do aluno.
(C) com
caráter formativo, centrado no ajuste contínuo da aprendizagem do aluno às
práticas pedagógicas desenvolvidas em aula.
(D) com
função diagnóstica a serviço da aferição de notas durante o processo, o que
subsidiará o professor na aferição da média final.
(E))
com função diagnóstica, a serviço de uma pedagogia preocupada com a educação
como mecanismo de transformação social.
Gabarito
1- E;
2- A; 3- B; 4- B; 5- E
Nenhum comentário:
Postar um comentário