1- (Vunesp/2012) Segundo La Taille, a indisciplina em sala de aula não se deve essencialmente a “falhas” psicopedagógicas, pois a sua ocorrência se relaciona a outros fatores de formação
moral e de valores. Nessa perspectiva, está correto afirmar que
(A) a vergonha perdeu o seu caráter de sentimento moral no trato das questões relacionais e na forma de olhar o espaço público.
(B) as repentinas mudanças curriculares interferiram nas motivações das condutas humanas que ocorrem no cotidiano escolar.
(C) a observação da dignidade como valor a ser constantemente reverenciado na escola se constitui numa competência a ser alcançada.
(D) a escola e seus agentes não constroem limites adequados para os alunos, criando uma situação de conflito no ambiente de convívio.
(E) atualmente as instituições passam por um momento de crise e de ruptura que ainda não constituem preocupações para os envolvidos no ambiente escolar.
2- (Vunesp/2014) Júlio Groppa Aquino, in Aquino (1996), apresenta o fenômeno da indisciplina como, talvez, o “inimigo número um do educador atual”, presente nas escolas públicas e particulares. Circunscreve o tema como interdisciplinar e transversal à Pedagogia, apontando a indisciplina como um sintoma de “outra ordem que não a estritamente escolar, mas que surte no interior da relação educativa”. O autor conclui que as diversas leituras do fenômeno findam por implicar uma análise transversal que leva a enxergar a saída
(A) por uma razoável valorização da educação de antigamente que, com uma militarização difusa, baseada no medo, na coação e na subserviência, fazia do professor um modelador do aluno e resultava em rendimento escolar satisfatório.
(B) pelo reconhecimento de que a indisciplina traz um rebaixamento da qualidade da educação escolar, obrigando a escola a receber, pela ampliação das vagas, os filhos das classes populares, com seus modos inadequados ao trabalho escolar.
(C) pela exigência às famílias, por parte da escola, de que elas se incumbam de providenciar a introjeção de determinados padrões morais apriorísticos que levem ao reconhecimento e respeito da autoridade externa.
(D) pelo reconhecimento e pela aceitação de que a escola precisa atender o crescente número de alunos sem pré-requisitos morais e disciplinares e, por isso, faz-se urgente reinstalar o componente curricular “educação moral e cívica”.
(E) pela instauração de uma “nova” ordem pedagógica que restaure a função epistêmica da escola e coloque o conhecimento no centro do cenário educativo, situando o objeto a ser aprendido, dialogicamente, “entre” os que ensinam e os que aprendem.
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Gabarito
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