18/07/2016

Teste seus conhecimentos - Livro Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas (Julio Groppa Aquino)

1- (Vunesp/2012) Segundo La Taille, a indisciplina em sala de aula não se deve essencialmente a “falhas” psicopedagógicas, pois a sua ocorrência se relaciona a outros fatores de formação
moral e de valores. Nessa perspectiva, está correto afirmar que

(A) a vergonha perdeu o seu caráter de sentimento moral no trato das questões relacionais e na forma de olhar o espaço público.
(B) as repentinas mudanças curriculares interferiram nas motivações das condutas humanas que ocorrem no cotidiano escolar.
(C) a observação da dignidade como valor a ser constantemente reverenciado na escola se constitui numa competência a ser alcançada.
(D) a escola e seus agentes não constroem limites adequados para os alunos, criando uma situação de conflito no ambiente de convívio.
(E) atualmente as instituições passam por um momento de crise e de ruptura que ainda não constituem preocupações para os envolvidos no ambiente escolar.

2- (Vunesp/2014) Júlio Groppa Aquino, in Aquino (1996), apresenta o fenômeno da indisciplina como, talvez, o “inimigo número um do educador atual”, presente nas escolas públicas e particulares. Circunscreve o tema como interdisciplinar e transversal à Pedagogia, apontando a indisciplina como um sintoma de “outra ordem que não a estritamente escolar, mas que surte no interior da relação educativa”. O autor conclui que as diversas leituras do fenômeno findam por implicar uma análise transversal que leva a enxergar a saída

(A)  por uma razoável valorização da educação de antigamente  que,  com  uma  militarização  difusa, baseada no medo, na coação e na subserviência, fazia do professor um modelador do aluno e resultava em rendimento escolar satisfatório.
(B)  pelo  reconhecimento  de  que  a  indisciplina  traz  um rebaixamento  da  qualidade  da  educação escolar, obrigando  a  escola  a  receber,  pela  ampliação das vagas,  os  filhos  das  classes  populares, com  seus modos inadequados ao trabalho escolar.
(C)  pela  exigência  às  famílias,  por  parte  da  escola, de que elas se incumbam de providenciar a introjeção de determinados padrões morais apriorísticos que levem ao reconhecimento e respeito da autoridade externa.
(D)  pelo  reconhecimento  e  pela  aceitação de que a escola precisa atender o crescente número de alunos sem pré-requisitos morais e disciplinares e, por isso, faz-se urgente reinstalar o componente curricular “educação moral e cívica”.
(E) pela instauração de uma “nova” ordem pedagógica que restaure a função epistêmica da escola e coloque o conhecimento no centro do cenário educativo, situando  o  objeto  a  ser  aprendido, dialogicamente, “entre” os que ensinam e os que aprendem.

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