10/08/2016

Teste seus conhecimentos - Libâneo (Bibliografia diretor de escola - Resolução 52)

SIMULADO
1- (VUNESP/2014) Áurea Maria Guimarães, in Aquino (1996), contribui com uma reflexão que se  inicia perguntando: “Será  que indisciplina  e  a  violência  são  sempre  indesejáveis,  ou teríamos de considerar a ambiguidade desses termos?”. Esclarece  que  buscou,  nas  ideias  de  Michel  Maffesoli, “algumas noções referentes à violência, à ordem, à desordem, à lógica do dever-ser versus a do querer-viver, nas quais a ambiguidade aí presente, em vez de se mostrar como defeito, possibilita pensar a vida social, levando-se em conta a multiplicidade das situações”.

Concordando com o ponto de vista defendido pela autora, pode-se concluir que

(A) com o advento da escola de massas, existe um conjunto de histórias tão diversificadas que pode dificultar a  socialização  dos  alunos,  sendo  necessária uma ação de padronização ancorada no “deve ser”, nos objetivos iguais para todos para que, como nos velhos tempos, se alcance sucesso na formação de pessoas de bem e instruídas.
(B) é preciso encontrar equilíbrio entre os interesses dos alunos e as exigências da instituição e dar início ao despontar de uma solidariedade interna, que engendre uma luta pelo coletivo e crie uma comunidade de trabalho, flexibilizando o tempo e o espaço do território escolar e mantendo a possibilidade de dissidências e debates.
(C) é válido todo esforço para eliminar a tensão entre os comportamentos  espontâneos,  licenciosos,  com os quais os alunos chegam, e a ordem do espaço escolar, a qual retrata e representa a ordem social externa, mesmo que para isso se faça uma experiência de “liberar geral” para que eles vejam as consequências e peçam as regras da instituição.
(D) quando  há  respaldo  para  implantar a “tolerância zero” para indisciplina e/ou violência, as discordâncias deixam de ser objeto de negociação, todos se unem em torno do que foi definido igualmente para o grupo, sem injustiças nem favoritismos; então as “panelas” se desestruturam, e o trabalho escolar, em torno do conhecimento, flui normalmente.

(E) o firme propósito de eliminar a indisciplina e a violência,  ou  de  colocá-las  fora  do  espaço  escolar, abriu caminho para que os educadores escolares solicitassem a ajuda técnica de especialistas, seja para orientação e capacitação deles próprios ou para atender, individualmente,  os  alunos  a  eles encaminhados devido a seu comportamento discrepante mais grave.

2- (UFG/2013) Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 456), a autonomia institucional ocorre quando a instituição

(A) estabelece objetivos coerentes com uma moderna teoria de administração, conquista o respeito da comunidade por meio de premiações e delega a gestão financeira aos conselheiros escolares.
(B) possui uma administração pautada nos princípios gerenciais, constituída por uma equipe coesa e delega a gestão dos recursos financeiros a empresas terceirizadas.
(C) estabelece parcerias com agências e empresas dos setores públicos e privados para gerenciar a construção do projeto pedagógico e recorre a parcerias para suprir as suas demandas financeiras. 
D) possui poder de decisão sobre seus objetivos e sobre suas formas de organização, se mantém relativamente independente do poder central e administra livremente recursos financeiros.

3- (UFG/2013)

De acordo com esses autores, essa pedagogia

(A) tem sido levada a efeito, dentre outras estratégias, mediante a adoção de mecanismos de classificação das escolas, com ênfase na gestão e na organização escolar.
(B) visa transformar a educação pública em referência por meio de mecanismos de valorização dos profissionais da educação e de redução da jornada de trabalho dos professores.
(C) atende aos anseios das camadas populares por ampliar a oferta de vagas em cursos profissionais e consolidar a política do pleno emprego.
(D) contribui para promover a desvinculação do financiamento educacional dos mecanismos de avaliação institucional.

Gabarito 

1- B
2- D
3- A

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