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SIMULADO |
1- (VUNESP/2014) Áurea Maria Guimarães, in Aquino (1996),
contribui com uma reflexão que se inicia perguntando: “Será
que indisciplina e a violência são sempre
indesejáveis, ou teríamos de considerar a ambiguidade desses termos?”. Esclarece
que buscou, nas ideias de Michel
Maffesoli, “algumas noções referentes à violência, à ordem, à desordem, à
lógica do dever-ser versus a do querer-viver, nas quais a ambiguidade aí
presente, em vez de se mostrar como defeito, possibilita pensar a vida social,
levando-se em conta a multiplicidade das situações”.
Concordando com o ponto de vista defendido pela autora, pode-se concluir
que
(A) com o advento da escola de massas, existe um
conjunto de histórias tão diversificadas que pode
dificultar a socialização dos alunos, sendo
necessária uma ação de padronização ancorada no “deve ser”, nos objetivos
iguais para todos para que, como nos velhos tempos, se alcance sucesso na
formação de pessoas de bem e instruídas.
(B) é preciso encontrar equilíbrio entre os interesses dos alunos e as
exigências da instituição e dar início ao despontar de uma solidariedade
interna, que engendre uma luta pelo coletivo e crie uma comunidade de trabalho,
flexibilizando o tempo e o espaço do território escolar e mantendo a
possibilidade de dissidências e debates.
(C) é válido todo esforço para eliminar a tensão entre os
comportamentos espontâneos, licenciosos, com os quais os
alunos chegam, e a ordem do espaço escolar, a qual retrata e representa a ordem
social externa, mesmo que para isso se faça uma experiência de “liberar geral”
para que eles vejam as consequências e peçam as regras da instituição.
(D) quando há respaldo para implantar a
“tolerância zero” para indisciplina e/ou violência, as discordâncias deixam de
ser objeto de negociação, todos se unem em torno do que foi definido igualmente
para o grupo, sem injustiças nem favoritismos; então as “panelas” se
desestruturam, e o trabalho escolar, em torno do conhecimento, flui normalmente.
(E) o firme propósito de eliminar a indisciplina e a violência,
ou de colocá-las fora do espaço
escolar, abriu caminho para que os educadores escolares solicitassem a
ajuda técnica de especialistas, seja para orientação e capacitação deles
próprios ou para atender, individualmente, os alunos a
eles encaminhados devido a seu comportamento discrepante mais grave.
2- (UFG/2013)
Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2012, p. 456), a autonomia institucional
ocorre quando a instituição
(A)
estabelece objetivos coerentes com uma moderna teoria de administração,
conquista o respeito da comunidade por meio de premiações e delega a gestão
financeira aos conselheiros escolares.
(B)
possui uma administração pautada nos princípios gerenciais, constituída por uma
equipe coesa e delega a gestão dos recursos financeiros a empresas
terceirizadas.
(C)
estabelece parcerias com agências e empresas dos setores públicos e privados
para gerenciar a construção do projeto pedagógico e recorre a parcerias para
suprir as suas demandas financeiras.
D)
possui poder de decisão sobre seus objetivos e sobre suas formas de
organização, se mantém relativamente independente do poder central e administra
livremente recursos financeiros.
3- (UFG/2013)
De
acordo com esses autores, essa pedagogia
(A)
tem sido levada a efeito, dentre outras estratégias, mediante a adoção de
mecanismos de classificação das escolas, com ênfase na gestão e na organização
escolar.
(B)
visa transformar a educação pública em referência por meio de mecanismos de
valorização dos profissionais da educação e de redução da jornada de trabalho
dos professores.
(C)
atende aos anseios das camadas populares por ampliar a oferta de vagas em
cursos profissionais e consolidar a política do pleno emprego.
(D)
contribui para promover a desvinculação do financiamento educacional dos
mecanismos de avaliação institucional.
Gabarito
1- B
2- D
3- A
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